'Ala dos suicidas': como a antiga tradiçãoaposta esportiva brasileirocemitérios judaicos foi pouco a pouco abandonada:aposta esportiva brasileiro

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Um perito avaliou não ter ficado comprovado o suicídio e laudos mostraram que Iara morreu durante um cerco policialaposta esportiva brasileiroSalvador, na Bahia.

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Em 2006, a psicóloga foi enterrada novamente no mesmo cemitério, mas, desta vez, fora da ala dos suicidas e ao lado do túmulo do pais.

Samuel Iavelberg olha para foto da irmã no computador

Crédito, Fernando Otto/BBC

Legenda da foto, O fotógrafo Samuel Iavelberg olha para foto da irmã, Iara Iavelberg, morta na ditadura
Samuel olhandoaposta esportiva brasileirodireção à câmeraaposta esportiva brasileirosala

Crédito, Fernando Otto/BBC

Legenda da foto, Samuel Iavelberg e a irmã começaram a militar juntos na universidade

Um dos irmãosaposta esportiva brasileiroIara, o fotógrafo Samuel Iavelberg,aposta esportiva brasileiro78 anos, conta à BBC News Brasil que a disputa judicial foi necessária porque o cemitério relutouaposta esportiva brasileiropermitir a exumação, alegando motivos religiosos que impediriam o procedimento.

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Samuel e Iara eram muito próximos, ele conta, do tipoaposta esportiva brasileiroirmãos que não brigam. Iara era cercaaposta esportiva brasileiroum ano mais velha que ele.

Os dois, inclusive, começaram a militância universitária no mesmo período e na mesma faculdade, ingressando juntos na Organização Revolucionária Marxista Política Operária (Polop).

Quando ela morreu, aos 27 anos, Samuel estava no exílio, no Chile, e não pôde acompanhar o enterro

"Lógico, ficamos muito tristes, mas a gente estava como que contando com essa possibilidade, porque as organizaçõesaposta esportiva brasileiroesquerda que faziam a luta armada estavam sendo dizimadas", lembra o fotógrafo.

O enterro na ala dos suicidas causou revolta, conta Samuel, porque endossava a versão do regime militar, mas a existência dessa parte do cemitério não trouxe surpresa.

"Toda criança judaica sabe que existe uma ala dos suicidas. Toda criança sabe que não pode se suicidar segundo a religião porque não se pode renegar a vida que Deus deu", diz o fotógrafo, que hoje se considera ateu.

Funcionário do cemitério usando marreta para golpear túmulo

Crédito, Acervo familiar

Legenda da foto, Exumação do corpoaposta esportiva brasileiroIara Iavelberg aconteceuaposta esportiva brasileiro2003

Como a tradição da ala dos suicidas foi abandonada

O casoaposta esportiva brasileiroIara Iavelberg eaposta esportiva brasileirooutros militantesaposta esportiva brasileirofamílias judias durante a ditadura lançou luz sobre a antiga tradição desta religiãoaposta esportiva brasileiroseparar os suicidasaposta esportiva brasileiroalas próprias nos cemitérios.

Um dos casos mais notórios foi do jornalista Vladimir Herzog, mortoaposta esportiva brasileiro1975. Segundo afirmaram os militares na época, Herzog teria se matado nos porões do DOI-CODI, principal órgãoaposta esportiva brasileirorepressão da ditaduraaposta esportiva brasileiroSão Paulo.

Sobel conduziu então o sepultamentoaposta esportiva brasileiroHerzog no centro do mesmo cemitério onde Iara foi posteriormente enterrada, e não na ala dos suicidas. Em 2018, a Corte Interamericanaaposta esportiva brasileiroDireitos Humanos condenou o Estado brasileiro pelo assassinatoaposta esportiva brasileiroHerzog.

A família do jornalista foi procurada pela BBC News Brasil, mas não quis se manifestar a respeito.

Alaaposta esportiva brasileirocemitérioaposta esportiva brasileiromeio a árvores

Crédito, Divulgação/Chevra Kadisha

Legenda da foto, O Cemitério Israelita da Vila Mariana, administrado pela Chevra Kadisha e fundadoaposta esportiva brasileiro1919aposta esportiva brasileiroSão Paulo (SP)

A existênciaaposta esportiva brasileirouma ala para enterroaposta esportiva brasileiropessoas que se mataram é simbólica da histórica rejeição do judaísmo ao suicídio — um tabu compartilhado por outras religiões, como a BBC News Brasil vem mostrando na sérieaposta esportiva brasileiroreportagens "Suicídio e Fé".

Essa prática começou a ser abandonada no século 20, segundo representantes e estudiosos do judaísmo consultados pela BBC News Brasil.

No Estadoaposta esportiva brasileiroSão Paulo, onde está a maior população que segue o judaísmo no Brasil (51.050,aposta esportiva brasileiroum totalaposta esportiva brasileiro107.329 no país,aposta esportiva brasileiroacordo com o Censo 2010), a organização que administra os quatro cemitérios judaicos existentes, a Associação Cemitério Israelitaaposta esportiva brasileiroSão Paulo (Chevra Kadisha), afirma que não há mais essa separação.

Segundo Shie Pasternak, rabino da Chevra Kadishaaposta esportiva brasileiroSão Paulo, há cercaaposta esportiva brasileiro20 anos essa prática mudou — mas ele explica por que o judaísmo historicamente rejeitou os suicidas.

"Não somos donos do nosso corpo e temos a obrigaçãoaposta esportiva brasileirocuidar do corpo que Deus nos deu. O corpo é sagrado. Por isso, antigamente, judeus que cometiam suicídio eram sepultados próximos aos muros do cemitério,aposta esportiva brasileiroforma a serem isolados por terem tirado a própria vida."

O rabino afirma que, devido ao conhecimento atual sobre o papelaposta esportiva brasileirodistúrbios mentais no suicídio, isso foi abandonado.

"Entendemos, portanto, judeus do mundo todo, que não podemos julgar quem comete suicídio. Cabe apenas a Deus julgar."

Poraposta esportiva brasileirovez, Marcos Zalcman, presidente da Chevra Kadisha do Rio — o segundo Estado com mais seguidores do judaísmo no país (24.451 pessoas) —, diz não ter registrosaposta esportiva brasileiroque os cemitérios locais já tenham tido uma ala separada para suicidas.

"Mesmo um evento ocorrido na décadaaposta esportiva brasileiro1930, noticiado no jornal da época como suicídio, foi enterradoaposta esportiva brasileiroum local como qualquer outro, escolhido pelos familiares", diz Zalcman.

O rabino Ruben Sternschein, representante da Confederação Israelita do Brasil (Conib) para o diálogo inter-religioso, afirma tampouco ter ficado sabendoaposta esportiva brasileirocasos recentes, no Brasil e no mundo,aposta esportiva brasileirosuicidas que tenham sido enterradosaposta esportiva brasileirouma ala separada.

Ruben Sternschein gesticulandoaposta esportiva brasileiroentrevista

Crédito, Fernando Otto/BBC

Legenda da foto, 'A sociedade tem que se perguntar, e a religiosidade tem que se perguntar, se soube ajudar o suficiente', defende o rabino Ruben Sternschein

Sternschein diz perceberaposta esportiva brasileiroseu dia a dia um aumento do númeroaposta esportiva brasileiropessoas que o buscam por ter perdido alguém que se matou, por terem tentado se matar ou por apresentarem questõesaposta esportiva brasileirosaúde mental preocupantes.

"Eu me deparei, infelizmente, com vários casos. Acho que cada vez mais,aposta esportiva brasileirodiversas idades e diferentes contextos socioeconômicos", conta o rabino da Congregação Israelita Paulista (CIP), apontando que frequentemente recomenda que pessoas que buscamaposta esportiva brasileiroajuda procurem ajuda especializada, com psicólogos e psiquiatras.

Sternschein diz que a antiga separação da ala dos suicidas nos cemitérios, dizendo que ela tinha um foco "mais na valorização da vida do que na condenação do suicídio" e defende que haja maior empatia nas religiões com o assunto.

"Não deveria haver no suicídio nada relacionado com culpa, pecado e condenação. A sociedade tem que se perguntar, e a religiosidade tem que se perguntar, se soube ajudar o suficiente", defende o rabino.

Na população brasileira como um todo, a taxaaposta esportiva brasileirosuicídios por 100 mil habitantes aumentou nos últimos anos, segundo um estudo publicadoaposta esportiva brasileirofevereiro na revista científica The Lancet Regional Health Americas.

De 2011 a 2021, a taxaaposta esportiva brasileirosuicídios no Brasil teve crescimento médioaposta esportiva brasileiro3,7% ao ano.

Números absolutosaposta esportiva brasileirosuicídios contabilizados pelo Fórum Brasileiroaposta esportiva brasileiroSegurança Pública mostram aumento ano após anoaposta esportiva brasileiro2016 a 2022.

Karen Scavacini, doutoraaposta esportiva brasileiropsicologia e fundadora do Instituto Vita Alereaposta esportiva brasileiroPrevenção e Posvenção do Suicídio, diz "não ter dúvidas"aposta esportiva brasileiroque há um aumento real no númeroaposta esportiva brasileirosuicídios no país.

"Há um aumento, especialmente no período pós-pandêmico. Eu vejo pela experiênciaaposta esportiva brasileirotrabalhar com psicólogos eaposta esportiva brasileiroter contato com muitos psiquiatras. Os números têm aumentado,aposta esportiva brasileirotentativa eaposta esportiva brasileirosuicídio completo", diz, acrescentando que os números devem ser até "muito maiores", devido à subnotificação.

Segundo os psicólogos, cientistas sociais e enlutados pelo suicídio entrevistados pela BBC News Brasil na série Suicídio & Fé, esse fenômeno deixaaposta esportiva brasileiroevidência o tabu cultural com o assunto — para o qual as religiões têm contribuído há séculos.

No passado, a Igreja Católica Apostólica Romana determinou que suicidas não recebessem os ritos funerários como outras pessoas, deixandoaposta esportiva brasileiroter missasaposta esportiva brasileirosétimo dia, por exemplo.

As igrejas evangélicas, mesmo com toda aaposta esportiva brasileirodiversidade, têm como postura comum a interpretação do suicídio como um pecado, e há relatosaposta esportiva brasileirodenominações que até hoje não realizam velórios para quem se matou.

O catolicismo apostólico romano (religiãoaposta esportiva brasileiro64,6% dos brasileiros), as igrejas evangélicas (22,1%) e o espiritismo (2%) são as religiões com mais seguidores no Brasil segundo o Censo 2010.

Mas a BBC News Brasil decidiu abordar também o judaísmo, que apesaraposta esportiva brasileironão ter tantos adeptos quanto esses outros grupos, por anos praticou algo tão simbólico do tabu com o suicídio quanto a ala dos suicidas nos cemitérios.

O último Censo mostrou que os seguidores do judaísmo são 0,06% da população brasileira.

Scavacini afirma que há muitas evidências científicas mostrando que a religião pode ser um fatoraposta esportiva brasileiroproteção contra o suicídio — por trazer experiênciasaposta esportiva brasileirocomunidade, atividades sociais e esperança, entre outros fatores.

"Masaposta esportiva brasileiroalguns casos, a religião pode ser um fatoraposta esportiva brasileirorisco, especialmente se ela traz vergonha, exclusão. Se traz esse valoraposta esportiva brasileiroque foi algo errado,aposta esportiva brasileiroalgo moral. Isso vai trazer dor", afirma, apontando que a religião pode fazer mal para quem pensaaposta esportiva brasileiroou tentou suicídio, além daqueles que perderam uma pessoa querida para o suicídio.

"As religiões têm mudado com o tempo, mas [o tabu] ainda está muito forte no imaginário popular."

O que dizem os textos judaicos sobre o suicídio

Grandes pergaminhos envoltos por panosaposta esportiva brasileiroveludo bordados

Crédito, Fernando Otto/BBC

Legenda da foto, Pergaminhos da Torá na Congregação Israelita Paulista (CIP)

Os pesquisadores Israel Orbach e Aron Rabinowitz, que analisaram como o judaísmo encara o suicídio, afirmam que, na Bíblia hebraica (a Tanakh), não há menção direta ao suicídio — embora vários personagens expressem a vontadeaposta esportiva brasileiromorrer ouaposta esportiva brasileirofato se matem.

Essas passagens muitas vezes não são apresentadasaposta esportiva brasileiroforma condenatória — pelo contrário, há casosaposta esportiva brasileiroque o suicídio é visto como uma saída honrosa, como o do rei Saul, que preferiu morrer a ser aprisionado e torturado pelos filisteus.

Com o tempo, os rabinos que estudaram a Tanakh fizeram interpretações da proibição ao suicídio a partiraposta esportiva brasileiroalguns trechos, como os Dez Mandamentos, importantes também para o cristianismo.

A ordem "Não matarás" está na Bíblia hebraica (a base do Antigo Testamento para os cristãos).

Orbach e Rabinowitz concluíram que, apesaraposta esportiva brasileiroexistirem muitos exemplos na Bíblia hebraicaaposta esportiva brasileirohistóriasaposta esportiva brasileiroque o suicídio é uma saída honrosa quando forças externas ameaçam princípios da religião, os textos que se acumularam ao longo dos séculos formam uma proibição “categórica” ao suicídio.

De acordo com a pesquisadora Ranana Dine, judia e doutorandaaposta esportiva brasileiroÉtica Religiosa na Universidadeaposta esportiva brasileiroChicago, o tratado Semachot é a fonte judaica mais antiga a tratar explicitamenteaposta esportiva brasileiroritos funerários para suicidas.

A dataaposta esportiva brasileiropublicação desse tratado é debatida entre os pesquisadores, mas provavelmente ocorreu entre os séculos 3 e 8.

"Para um suicídio, nenhum rito deve ser observado", diz um trecho do tratado (em tradução livre).

"A regra geral é: o público deve participaraposta esportiva brasileirotudo o que for feito por respeito aos vivos; não deve participaraposta esportiva brasileironada que seja feito por respeito aos mortos", diz, indicando reverência às pessoas que ficam e não ao suicida.

Não se sabe ao certo, porém, quando começou a separação, nos cemitérios,aposta esportiva brasileirouma ala para os suicidas. Frequentemente, ao serem colocados nessa parte, os corposaposta esportiva brasileiropessoas que se mataram ficavam longe das lápidesaposta esportiva brasileiroseus familiares.

Segundo Orbach e Rabinowitz, há textos antigosaposta esportiva brasileiroautoridades rabínicas determinando também que suicidas não deveriam receber ritos funerários comuns a outros judeus, como a purificação do corpo, o hábitoaposta esportiva brasileiroenlutados rasgarem um pedaçoaposta esportiva brasileirosua roupa como demonstraçãoaposta esportiva brasileirodor e os sete diasaposta esportiva brasileiroluto, período chamadoaposta esportiva brasileiroshivá.

No final do século 19, começam a aparecer os primeiros escritos com uma abordagem mais compreensiva do suicídio, segundo a pesquisaaposta esportiva brasileiroDine, que no mestrado estudou como o judaísmo e o catolicismo lidaram no passado e lidam no presente com o suicídio.

Ruben segurando um pergaminho da Torá

Crédito, Fernando Otto/BBC

Legenda da foto, O rabino Ruben Sternschein com pergaminho da Torá; ele diz que o judaísmo tem como tradição a 'discussão'

Ruben Sternschein reconhece ser difícil precisar desde quando e quão disseminada é a decisãoaposta esportiva brasileirosepultar suicidasaposta esportiva brasileiroforma convencional, sem uma separação.

Isso porque, diferente por exemplo da Igreja Católica Apostólica Romana, que tem um poder centralizado — e decidiuaposta esportiva brasileiroum documentoaposta esportiva brasileiro1983 mudar suas práticas para ritos funeráriosaposta esportiva brasileirosuicidas —, os rabinos têm relativa autonomia local.

"Não existe uma estrutura no judaísmoaposta esportiva brasileiroque saia um edito e todo mundo tenha que fazer isso. É impossível. Não poderia haver uma única autoridade no judaísmo, porque o judaísmo é contrário a isso", explica o rabino, apontando que essa religião é uma "tradiçãoaposta esportiva brasileirodiscussões".

"Aparece uma interpretação que vai passando para o outro, alguém contesta essa interpretação, ou amplia essa interpretação... Assim foi o judaísmo sempre. O mais tradicional no judaísmo é a transformação, a discussão", diz Sternschein.

Ele se define como um rabino liberal, pertencendo a uma corrente mais flexível a reformas no judaísmo. Já o judaísmo ortodoxo tende a ser mais conservador quanto a mudançasaposta esportiva brasileirointerpretação sobre escrituras antigas.

Entretanto, entrevistados ouvidos pela BBC News Brasil afirmaram não ter notíciasaposta esportiva brasileiroque haja mais condutas diferentesaposta esportiva brasileirorelação ao enterroaposta esportiva brasileirosuicidas, independente da corrente judaica.

Ranana Dine ratifica que, atualmente, não se pratica mais a separaçãoaposta esportiva brasileirouma ala para suicidas — e ela responde que essa é uma conduta comum aos rabinos do mundo, dos mais ortodoxos aos mais reformistas.

"É bastante homogênea a percepçãoaposta esportiva brasileiroque o suicídio é algo ruimaposta esportiva brasileirose fazer, por conta da perspectiva teológicaaposta esportiva brasileiroque Deus tem o domínio da vida. O judaísmo é uma religião que realmente valoriza a vida", aponta Dine.

"Mas acredito que todos os rabinosaposta esportiva brasileirotodo o espectro diriam que, uma vez que um suicídio aconteceu, ele deve ser tratado com compaixão. Mesmo que haja nos livros e que haja um precedente histórico para não sepultar normalmente suicidas."

*Caso seja ou conheça alguém que apresente sinaisaposta esportiva brasileiroalerta relacionados ao suicídio, ou caso você tenha perdido uma pessoa querida para o suicídio, confira alguns locais para pedir ajuda:

- O Centroaposta esportiva brasileiroValorização da Vida (CVV), por meio do aposta esportiva brasileiro telefone 188, oferece atendimento gratuito 24h por dia; há também a opçãoaposta esportiva brasileiroconversa por chat, e-mail e busca por postosaposta esportiva brasileiroatendimento ao redor do Brasil;

- Para jovensaposta esportiva brasileiro13 a 24 anos, a Unicef oferece também o chat Pode Falar;

- Em casosaposta esportiva brasileiroemergência, outra recomendaçãoaposta esportiva brasileiroespecialistas é ligar para os Bombeiros ( aposta esportiva brasileiro telefone aposta esportiva brasileiro 193) ou para a Polícia Militar ( aposta esportiva brasileiro telefone aposta esportiva brasileiro 190);

- Outra opção é ligar para o SAMU, pelo aposta esportiva brasileiro telefone 192;

- Na rede pública local, é possível buscar ajuda também nos Centrosaposta esportiva brasileiroAtenção Psicossocial (CAPS),aposta esportiva brasileiroUnidades Básicasaposta esportiva brasileiroSaúde (UBS) e Unidadesaposta esportiva brasileiroPronto Atendimento (UPA) 24h;

- Confira também o Mapa da Saúde Mental, que ajuda a encontrar atendimentoaposta esportiva brasileirosaúde mental gratuitoaposta esportiva brasileirotodo o Brasil.

- Para aqueles que perderam alguém para o suicídio, a Associação Brasileira dos Sobreviventes Enlutados por Suicídio (Abrases) oferece assistência e gruposaposta esportiva brasileiroapoio.